Pelo segundo dia consecutivo, as taxas de juro da dívida pública portuguesa a 10 anos registaram um valor mais baixo que as de Espanha, reforçando a ideia de que, com os ratings a subir e os mercados confiantes na estabilidade da situação política, Portugal pode aspirar a ter, pelo menos nos tempos mais próximos, condições de financiamento tão ou mais favoráveis que o país vizinho. Juros da dívida caem a dois, cinco e 10 anos após fortes subidas de 4ª Os juros da dívida portuguesa estavam hoje a cair, depois de terem subido significativamente na quarta-feira, a dois, a cinco e a 10 anos, alinhados com os de Espanha, Grécia, Irlanda e Itália. C erca das 08:45 em Lisboa, os juros a dez anos estavam a subir para 2,245%, um máximo desde outubro de 2017, contra 2,043% na segunda-feira e o mínimo desde 16 de março de 2015, de 1,596%, em Nota: * A taxa de juro real a longo prazo é definida como a taxa de juro das obrigações soberanas a 10 anos menos a inflação. Para o caso da Zona Euro foi aplicada uma média ponderada das taxas de juro soberanas dos Estados-membros. Fonte: BPI Research, a partir dos dados da Thomson Reuters Datastream. 1. A subida dos juros não é exclusiva de Portugal, afectando a generalidade dos mercados. A taxa de juro a 10 anos de Espanha avançou 6 pontos para 1,559% (+0,39%), tendo o país também beneficiado da decisão de não suspender os fundos estruturais em 2017 por défice excessivo em 2015; os de Itália avançaram 3 pontos para 2,044% (+0,15). O Tesouro espanhol emitiu nesta quinta-feira mais de 4 bilhões de euros em obrigações a 10 e 30 anos, a taxas de juros menores do que na emissão anterior do mesmo tipo, o que mostra a recuperação da confiança dos mercados na Espanha. O Tesouro arrecadou 3,218 bilhões de euros em obrigações a 10 anos, … No mesmo sentido, os juros a dois anos estavam a cair para -0,168%, contra -0,164% na segunda-feira e o mínimo de sempre, de -0,401%, em 05 de dezembro de 2017. Os juros de Itália estavam a descer em todos os prazos, enquanto os de Espanha subiam a dois anos e desciam a cinco e dez anos.
Portugal beneficia deste movimento, com a taxa a 10 anos a baixar da fasquia dos 0,5%. Está em mínimos pré-Covid-19, mantendo-se aquém dos juros de países como Espanha e Itália. A taxa chegou aos 0,49% no arranque desta semana, atingindo um novo mínimo desde o início de março, quando foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 em Portugal.
Os títulos do governo têm uma faixa ampla de termos de depreciação: o primeiro tipo tem termos de 3 a 5 anos (bono), e o segundo — 10, 15, 30 ou 50 anos (obligación). A única diferença entre esses dois tipos de títulos está no período de vencimento, essa característica é encontrada apenas na jurisdição espanhola. O máximo histórico na taxa média também foi hoje atingido no prazo a dez anos, com os juros a negociar, em média, nos 9,694%, acima dos 9,601% de terça-feira, enquanto o 'spread' face à Pelo segundo dia consecutivo, as taxas de juro da dívida pública portuguesa a 10 anos registaram um valor mais baixo que as de Espanha, reforçando a ideia de que, com os ratings a subir e os mercados confiantes na estabilidade da situação política, Portugal pode aspirar a ter, pelo menos nos tempos mais próximos, condições de financiamento tão ou mais favoráveis que o país vizinho. Juros da dívida caem a dois, cinco e 10 anos após fortes subidas de 4ª Os juros da dívida portuguesa estavam hoje a cair, depois de terem subido significativamente na quarta-feira, a dois, a cinco e a 10 anos, alinhados com os de Espanha, Grécia, Irlanda e Itália. C erca das 08:45 em Lisboa, os juros a dez anos estavam a subir para 2,245%, um máximo desde outubro de 2017, contra 2,043% na segunda-feira e o mínimo desde 16 de março de 2015, de 1,596%, em Nota: * A taxa de juro real a longo prazo é definida como a taxa de juro das obrigações soberanas a 10 anos menos a inflação. Para o caso da Zona Euro foi aplicada uma média ponderada das taxas de juro soberanas dos Estados-membros. Fonte: BPI Research, a partir dos dados da Thomson Reuters Datastream. 1. A subida dos juros não é exclusiva de Portugal, afectando a generalidade dos mercados. A taxa de juro a 10 anos de Espanha avançou 6 pontos para 1,559% (+0,39%), tendo o país também beneficiado da decisão de não suspender os fundos estruturais em 2017 por défice excessivo em 2015; os de Itália avançaram 3 pontos para 2,044% (+0,15).
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Taxas de juros da dívida espanhola a 10 anos batem recorde. Às 9h15 locais, as taxas alcançaram 6,865%, seu nível mais alto desde a criação da Eurozona. Por Da Redação. access_timePublicado em: 14/06/2012 às 08h04. chat_bubble_outlinemore_horiz.
Paris - A brecha entre as taxas de juros das emissões da dívida espanhola a 10 anos e dos títulos da Alemanha, economia referente da Euroz
Na maturidade a 10 anos, por sua vez, os juros da dívida helénica seguiam nos 30,893 por cento, face aos 29,871 por cento de sexta-feira, com o `spread` a chegar aos 2.859 pontos base. Hoje, a "yield" mais baixa da dívida portuguesa a 10 anos foi de 0,1045%, ao passo que em Espanha os juros neste vencimento chegaram a marcar 0,1182% na sessão. Este é um fator que, disse Centeno, prova a confiança na economia portuguesa. A Espanha emitiu nesta quinta-feira dívida por 3,132 bilhões de euros, mais do que o máximo previsto, mas as taxas de juros dispararam no vencimento a dez anos, o que ilustra que a tensão O caso de Portugal é exemplar nesse aspeto. No dia 18 de março, quando foi declarado o estado de emergência, as taxas de juro das obrigações do tesouro a dez anos dispararam para 1,4% nos mercados secundários, mas o BCE reagiu imediatamente (nesse mesmo dia) com novas medidas que forçaram a redução dos juros daí em diante. O programa Taxa disparou perto dos 7% em um clima de extrema tensão nos mercados Taxas de juros da dívida espanhola a 10 anos batem recorde. Às 9h15 locais, as taxas alcançaram 6,865%, seu nível mais alto desde a criação da Eurozona. Por Da Redação. access_timePublicado em: 14/06/2012 às 08h04. chat_bubble_outlinemore_horiz.
A Espanha emitiu nesta quinta-feira dívida por 3,132 bilhões de euros, mais do que o máximo previsto, mas as taxas de juros dispararam no vencimento a dez anos, o que ilustra que a tensão
O valor dos juros é definido por uma porcentagem, que se aplica por um período de tempo. Por exemplo: Você toma emprestado R$ 1 mil, por um mês, a uma taxa de juros de 1% ao mês. Passados os 30 dias, deve devolver os R$ 1 mil iniciais e um valor de R$ 10,00 referentes aos juros de 1% sobre o valor inicial. Ou seja, deve pagar R$ 1.010,00. O último corte na taxa básica de juros brasileira (Selic) de 0,75 ponto percentual, em maio, levou os juros brasileiros a nova mínima histórica de 3% ao ano.Além do menor valor nominal, o juros real do País também se encontra no menor patamar da história, de 0,26% a.a. Em fevereiro deste ano, o juros nominal estava em 4,25% a.a e o real em 0,91% a.a. Está em mínimos pré-Covid-19, mantendo-se aquém dos juros de países como Espanha e Itália. A taxa chegou aos 0,49% no arranque desta semana, atingindo um novo mínimo desde o início de março, quando foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 em Portugal. Em Espanha, a yield a 10 anos está nos 0,55%, mantendo-se uma diferenciação positiva da dívida portuguesa face à espanhola, sendo 31/07/2020 Espanha regressou esta quinta-feira, 24 de Abril, ao mercado para vender 5,56 mil milhões de euros de dívida a três, cinco e dez anos. Na emissão a três anos, o Tesouro espanhol emitiu 1,35 mil milhões de euros, tendo acordado pagar uma taxa de juro de 1,022%, um novo mínimo histórico que compara com a taxa de 1,331% fixada na emissão Os juros das dívidas soberanas de Espanha e Itália estão atingindo níveis críticos. Na terça-feira, o prêmio de risco da dívida espanhola chegou aos 400 pontos, entendendo por prêmio de risco a diferença de preço entre a taxa de juro dos títulos da dívida soberana a 10 anos de um país europeu e o da Alemanha, exigida no mercado secundário. Os juros exigidos pelos investidores para comprarem dívida soberana estão hoje a aliviar em Portugal e Espanha a dois e dez anos, com os investidores a aguardarem pelos resultados dos leilões